Vida conjugal: a arte de conviver com as diferenças.
Vivemos num tempo em que a vida conjugal está sendo um verdadeiro desafio. O individualismo que tem imperado em nossa sociedade, faz com que o viver a dois se torne um campo de batalhas.
Quando Deus fez o homem, identificou que não seria bom o homem viver só (Gn 2:18) e lhe fez a mulher. Um formado do pó da terra e o outro da costela, materiais diferentes para um mesmo fim.
O propósito inicial do Criador era que a mulher fosse não só a companheira do homem, mas que se tornasse carne da sua carne quando o homem deixasse o seu pai e a sua mãe e se unisse a ela (Gn 2:24).
Mas a questão é como unir “materiais” tão diferentes? Esta tem sido a grande dificuldade de nossos dias, pois assim como o barro não se une com o ferro, marido e esposa, apesar de viverem debaixo do mesmo teto, não conseguem se entender.
A resposta para esta pergunta está no livro de Efésios 5:28 que diz: “Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama a si mesmo.”
O amor é o responsável pela união de materiais tão diferentes, “o amor é sofredor; é benigno; o amor não é invejoso; não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (I Co 13:4-7).
O amor é comportamento e não apenas palavras, quando compreendermos isso e nos lembrarmos de nossas juras de amor, agiremos com muito mais carinho, muito mais respeito, muito mais cuidado com aquele (a) que está ao nosso lado.
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