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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Vidas compactadas ou com brechas?

Todos nós sabemos que nosso dia-a-dia é pautado por decisões e decisões estas que podem ser pequenas e simples, como por exemplo, que gravata se usará ou grandes decisões como escolher uma profissão a seguir.

Quando olhamos para a vida de uma pessoa e vemos nela um modelo bem sucedido, seja pessoal, material ou espiritual, cremos que ela atingiu tal condição em virtude de saber tomar grandes decisões. Sem dúvida alguma, as grandes decisões têm um impacto forte no decorrer de nossa caminhada, mas, são as pequenas que definitivamente irão construir vidas compactadas ou com brechas.

Mas o que é uma vida compactada? Vida compactada é aquela que está firme, sólida e as agressões externas não conseguem penetrar. Ela se constrói com pequenos “nãos”, não a mentirinha, não a troca de olhar maliciosa, não ao presente em troca de vantagem e tantos outros “nãos” que nos são apresentados em nosso dia-a-dia. A respeito disso a Bíblia Sagrada nos ensina a vigiar (Mt 26:41) e muitas vezes até a fugir (I Co 6:18) como José fez quando foi agarrado pela esposa de Potifar (Gn 39:12).

Estas pequenas decisões irão construir vidas compactadas ou com brechas. Uma grande represa pode ser rompida com pequenas brechas caso estas não sejam consertadas e uma família, uma empresa ou uma única vida pode ser destruída pelas pequenas decisões erradas que acreditamos não fazerem mal algum (Pv 14:12).

Sobre estas pequenas decisões erradas a Palavra de Deus nos adverte que satanás, nosso adversário, anda em derredor, bramando como um leão, buscando a quem possa tragar (I Pe 5:8). Ele busca exatamente estas brechas, pois é através delas que ele começará a minar a vida do cristão.

Mas graças a Deus que nos dá do Seu Espírito para nos ensinar (Sl 143:10) o caminho reto e assim construirmos vidas compactadas sobre a pedra principal de esquina (Sl 118:22).

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O perfil dos grandes vendedores

Os vendedores de alto desempenho conhecem muito bem a organização em que trabalham e também conhecem profundamente os clientes que estão atendendo. Antes de vender qualquer produto o vendedor deverá necessariamente vender a empresa que ele está representando.

Este texto é uma resenha do artigo de Tom Peters publicado na HSM Management 33 - julho/agosto de 2002 http://br.hsmglobal.com/notas/47952-o-perfil-dos-grandes-vendedores sobre o perfil dos grandes vendedores.

O escritor aborda 25 qualidades básicas que os bons profissionais de vendas devem possuir.
Com uma linguagem direta e bastante simples, o autor escreve sobre pontos que vão desde o conhecimento profundo sobre os produtos até os vendedores tornarem-se agentes ativos de fazer política.

De todos os assuntos abordados pelo autor, farei menção de alguns que considero de maior impacto.

Os vendedores de alto desempenho conhecem muito bem a organização em que trabalham e também conhecem profundamente os clientes que estão atendendo. Antes de vender qualquer produto o vendedor deverá necessariamente vender a empresa que ele está representando. Para isso ele deverá estar inteirado da visão da empresa, de todos os processos que envolvem o negócio para, a partir deste ponto, construir o conhecimento sobre o cliente, entendendo e atendendo todas as suas necessidades.

Outro ponto a destacar é que os vendedores conectam-se tanto com a organização dos clientes quanto com a da sua própria empresa. Este envolvimento por parte do vendedor é importante pelo fato de tudo estar interligado e o seu produto não ser apenas um determinado item, mas uma "experiência" para o cliente. Para que essa "experiência" seja boa, o processo precisa ser perfeito em todas as pontas responsáveis pela entrega de valor.

A conexão com a organização dos clientes é outra forma do vendedor se municiar com informações para levantar futuras oportunidades de negócio e também construir relacionamento não somente com o "chefe", mas com todas as partes que poderão influenciar de alguma forma direta ou indiretamente seu produto.

Os profissionais de vendas que se diferenciam no mercado pensam sempre em "pacote fechado" ou o problema é sempre meu. Por mais que o transportador não tenha entregado, que a assistência não tenha consertado, eles não transferem responsabilidades e assumem a busca da solução para o cliente.

Em um mundo tão corrido e por vezes até meio frio, o vendedor deve cultivar os bilhetinhos de agradecimento. Os negócios são realizados com pessoas e não com máquinas e é justamente neste ponto que os bilhetinhos podem fazer diferença na construção de relacionamentos duradouros. O e-mail é uma ótima ferramenta de trabalho, mas palavras manuscritas como forma de agradecimento farão com que o recebedor lhe tenha como uma pessoa especial.

Definitivamente devemos modificar nosso ambiente para melhor. Os grandes vendedores sabem que precisam deixar marcas por onde passam e que essa marca deverá ser de forma a contribuir para a melhora daqueles que estiverem ao seu redor.

Por mais que o tempo avance e traga consigo grandes descobertas, os últimos 150 anos revolucionaram a história - do telégrafo ao celular, da charrete às grandes aeronaves, do querosene à energia nuclear -, todo o conhecimento desenvolvido pelo homem sobre a arte de fazer negócios ainda esbarra no principal "problema", o próprio homem.

O simples desenvolvimento da técnica não poderá garantir o sucesso nos negócios. O ser humano é dotado de sentimentos que, por algumas vezes, acabam o levando por caminhos que não seriam os mais aconselhados, a bolha imobiliária americana está aí para nos mostrar isso.

O profissional de vendas do futuro será um construtor de relacionamentos. Relacionamentos esses que serão formados sobre o entendimento e atendimento das necessidades daqueles que estiverem em seu raio de ação.
A realidade deste homem de vendas do futuro começa a ser construído no presente, no hoje, primeiramente aprendendo a lidar com as rápidas transformações impostas pelo mercado, e depois se moldando através do desenvolvimento do conhecimento.

Todos os pontos abordados por Tom Peters podem servir para nortear as ações em busca de um melhor desempenho, minimizando as chances de um fracasso profissional por parte daqueles que trabalham com vendas.

João Batista Silveira

Março/2010

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A administração da liberdade.

Nunca houve na história da humanidade um período em que se pregou, praticou e se incentivou tanto a prática da liberdade total, como o momento atual. Quase como uma forma de culto, a liberdade transformou-se em um modelo ideal que todos devem, sem limites, seguir e praticar.
Os mais diversos segmentos da sociedade moderna empunham a bandeira da liberdade total como se esta opção fosse o melhor dos mundos e o caminho ideal para todas as interações humanas.
Logicamente que a liberdade é uma coisa boa e o cerceamento, seja ele qual for sempre será visto com maus olhos, mas vamos pensar um pouco e analisar de que forma e quais as implicações que a liberdade traz ao homem nestes tempos modernos.
Na economia a palavra de ordem é o livre mercado, com a interferência mínima ou nula do governo. Logo após a grande depressão de 1929, o sistema econômico para o mundo passou a ser a liberdade total dos negócios, fronteiras caíram e a globalização mundial começou a ditar as regras onde o próprio mercado se ajustaria, diziam eles. No entanto o que estamos vendo nestes últimos dias é um sistema financeiro “livre” em colapso, onde homens amantes de si mesmos (I Tm 3:2) ultrapassaram os limites da liberdade. A Bíblia diz que a benção do Senhor é que enriquece, e ele não acrescenta dores (Pv 10:22).
As relações humanas de um modo geral também estão sofrendo uma forte influência desta liberdade que sob o manto da “liberdade de expressão”, alguns poucos pensam que podem tudo, a qualquer momento e de qualquer forma. Um episódio que ilustra bem esta prática foi o recente seqüestro da garota Eloá, onde pessoas da mídia sem qualquer bom senso entrevistaram o seqüestrador em pleno seqüestro, não avaliando mais nada a não ser a dita audiência. A Constituição Federal nos concede o direito à liberdade e somos livres para expressarmos nossas idéias e opiniões, mas não podemos nos esquecer que esta mesma liberdade exige responsabilidade de nossa parte.
A família também acabou entrando nesta onda de liberdade e os “psicólogos” de plantão levaram os pais a não irem contra a liberdade de seus filhos, criando as crianças como se elas não pudessem ser contrariadas. O resultado desta forma de relacionamento com os filhos gerou uma geração que não aceita limites e acredita que pode tudo, geração que é individualista e que não aceita correção.
A Bíblia, porém, diz que a criança precisa de correção (Pv 23:13,14; 29:17) e que é na infância que os pais plantam as bases para o futuro de seus filhos (Pv 22:6).
Por fim, a igreja vem sendo bombardeada por esta prática “moderna” chamada liberdade. Ensinamentos através de pregações e principalmente pela música têm desvirtuado os crentes do verdadeiro culto, que é a adoração á Deus. Sermões onde o tema central não é mais a cruz de Cristo, mas a prosperidade irrestrita, onde tratam Deus como se fosse o “gênio da lâmpada” sempre pronto a atender ao pedido de quem somente quer a benção e não o abençoador. Letras de hinos compostas por pessoas sem o mínimo compromisso com Deus, com a sua Palavra e com a sua igreja, visando somente o grande mercado evangélico. Tudo isto sob o pretexto da liberdade, alegando que o homem é livre para buscar a sua felicidade e conseqüentemente adorar a Deus de qualquer forma.
Esta liberdade está fazendo com que o povo de Deus perca a sua identidade e cada vez mais se pareça com o mundo, mas o apóstolo Paulo adverte que não devemos nos conformar com este mundo (Rm 12:2) e que todas as coisas nos são licitas, mas nem todas as coisas convêm e nem todas edificam (I Co 10:23).
A liberdade de Jesus é aquela que transforma o homem, que faz com que Ele cresça e eu diminua (Jo 3:30), que faz com que conheçamos a verdade (Jo 8:32) e esta verdade não é outra, senão o próprio Deus (Dt 23:4; Jo 14:6).
Não removamos os limites antigos (Pv 23:10), entenda-se PALAVRA DE DEUS, por que andando por eles terás a vida eterna, fora deles a condenação eterna.

Maranata!
26 de outubro de 2008 - João Batista Silveira

terça-feira, 27 de abril de 2010

Sinais

Estava pensando estes dias sobre os sinais, o que eles nos indicam?Nada em nossas vidas acontece sem que antes os sinais indiquem qual será o resultado, você já parou para pensar nisso?
Em uma estrada os sinais de trânsito possuem uma utilidade imensa e aqueles que negligenciam, você já sabe o que acontece.
Quais os sinais que a sua empresa está dando neste momento? Empregados desmotivados, muito juro para os bancos, fornecedores com pagamento em atraso. E a sua familia, quais os sinais que ela está emitindo e que talvez você não esteja percebendo ou não querendo perceber? Você já não tem controle sobre os filhos, a sua esposa(o) parece estar muito longe, as palavras doces ficaram no passado e hoje muitas são ríspidas?
Talvez seja a hora de parar e pensar sobre o motivos destes sinais antes que o morro venha abaixo e só reste a lamentação.