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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

O que te prende?

Responda rápido. O que prende você a esta empresa? O que prende você a este funcionário?
Escutamos diversas vezes as reclamações dos dois lados, tanto do lado do empregado, quanto do lado da empresa.
Mas eu volto a perguntar, o que te prende?
Se o teu chefe é um autoritário, acha que ganha as coisas no grito, mesquinho, mal educado, etc, etc, etc, por que você ainda insiste em trabalhar com ele? Então, o problema não é ele, é você. Talvez você seja masoquista, eu entendo.

Por outro lado, você que é dono, chefe, gerente, etc, por que insiste em manter empregados incompetentes? Pessoas sem responsabilidade, que não assumem compromissos, não respeitam horários, fazem "corpo mole", etc, etc, etc. Talvez o "problema" não seja ele, mas você.

Para você que sabe onde quer chegar, tem paixão pelo que faz, é responsável, possui muito bem definido os seus valores e tem prazer em servir, NÃO aceite se submeter a pessoas que ainda vivem no período da pedra lascada.

Lembre-se, para ter bons resultados, você precisa de boas ações. Para executar boas ações, você precisa ter boas expectativas e para tanto você precisa acreditar que você pode sempre fazer o melhor.
"Andas com os sábios e serás sábio, mas o companheiro dos tolos será afligido." Provérbios 13:20

Pense nisso e decida com quem você quer andar.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Mostre as vacas primeiro

Por Alex De Miranda


Uma coisa posso afirmar nos meus quase vinte anos de experiência na área comercial, atendendo clientes, observando atendimentos, ministrando ou assistindo cursos e palestras; você pode ter toda a ciência e conhecimento adquiridos, mas tem certos fatos, que só a vida vai lhe ensinar, e as melhores respostas e soluções, podem sair de onde menos esperamos.
Certa ocasião estava sentado à sombra de uma árvore tomando um chimarrão visitando um primo do interior, o João Carlos. Estávamos ali proseando e contado causos, alguns reais, outros nem tanto, quando surgiu um vizinho querendo conversar com o João Carlos, pois soube que ele tinha umas vacas pra vender, e como ele havia recebido um financiamento do banco gostaria de adquirir algumas.
Parei tudo que estava fazendo naquele momento e voltei todas as atenções para a negociação, pois me interessava muito saber onde ia chegar aquela negociação entre o João Carlos e o vizinho.
            O que me chamou a atenção logo no começo, foi a pergunta que João Carlos fez para o interessado: _Mas você se interessa mais pelas Jersey, ou pelas Holandesas, por que eu tenho dos dois tipos mas estão em campos separados.
            Olha que interessante, eu sempre costumo dizer que não devemos sair oferecendo tudo sem antes saber o que realmente o cliente está interessado, é importante ter foco e cortar atalhos na hora de demonstrar e oferecer o produto, assim todos ganham tempo. Bem o vizinho disse que estava interessado nas Holandesas mas queria saber quanto ele estava pedindo em cada vaca.

Agora vem a melhor parte da história. João Carlos bateu as mãos nas pernas, levantou do banco e disse ao vizinho: _ “Mas vamo vê as vaca primeiro”.

Por mais que eu tenha aprendido e ensinado que não se deve sair dando preço sem antes mostrar ao máximo o produto, aquela lição tocou fundo. A vida imitando a arte, a simplicidade ensinando conhecimento.
            Investigue a necessidade de seu cliente, mostre todos os benefícios que o seu produto ou serviço podem oferecer, leve sempre que possível seu cliente a experimentar aquilo que está adquirindo, e o preço vai ser um pequeno detalhe.
            E para finalizar, até mesmo por que eu não iria perder esta experiência maravilhosa por nada neste mundo, acompanhei a negociação até o fim, e depois de mostrar todas as vacas e falar sobre elas, obviamente o João Carlos vendeu suas vacas.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Sacrifício sem valor?

O tempo em que vivemos definitivamente é um tempo em que as pessoas estão crendo que podem conquistar "coisas" sem sacrifício ou, simplesmente, querem oferecer um sacrifício sem valor.
Querem ser respeitadas, mas não respeitam uma simples lei de trânsito, buscam a felicidade, mas são egoístas e esquecem que para ser feliz é só fazer os outros felizes,querem ganhar bastante dinheiro no trabalho, mas não trabalham 1 minuto após o término do horário.

Saimos da idade das "trevas" e adentramos na idade das "luzes", construimos grandes empresas, inventamos diversas ferramentas que nos facilitaram a vida, mas e nós, seres humanos, melhoramos?
O rei Davi (2 Sm 24:24) sabia muito bem que o seu sacrifício teria que ter valor, pois caso não tivesse, o mesmo seria recusado por Deus.
O povo de Israel conhecia com profundidade os diversos tipos de sacrifícios, Qorban, Zebah, Asham entre outros, mas com o tempo acabaram se esquecendo do VALOR que deveria acompanhar o mesmo, misericórdia, conhecimento de Deus (Os 6:6), coração quebrantado e contrito (Sl 51:17), praticar a justiça, amar a beneficiência e andar humildemente com Deus (Mq 6:8).



Precisamos entender que nossas ações falam mais alto que nossas palavras e nossas atitudes e nosso comportamento refletirão no que verdadeiramente acreditamos e as pessoas a nossa volta verão se nosso sacrifício (na família, no trabalho, na comunidade, etc) possui valor ou não nos custa nada.


"O que nada custa, nada vale".

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Negociação baseada em princípios

Quando se trata de negociação, logo pensamos em uma situação de compra e venda. No entanto, a negociação faz parte do nosso cotidiano, seja ele no trabalho, em casa ou na escola.
Negociamos no trabalho com algum colega para que ele no substitua em alguma atividade, na escola às vezes precisamos de um prazo maior e, então, negociamos. Em casa, com os filhos, também não é diferente.
No entanto, a negociação entre comprador e vendedor está entre as que mais podem causar embates. Dependendo do que é o objeto do negócio, ela pode durar bastante tempo e exigir das partes um conhecimento superior em termos de negociação.
A negociação baseada em princípios do Método Harvard de negociação pode ajudar àqueles que desejam este conhecimento. Esta metodologia trata de cinco pontos:
§  Separe as pessoas dos problemas – neste ponto o foco deve ser a pessoa. Entender qual a percepção em relação ao problema, saber lidar com as emoções, nossas e do outro, e exercitar uma boa comunicação são fundamentais. 
§  Concentre-se nos interesses – este é um dos principais pontos. Já sabemos o que nos interessa e precisamos descobrir o que realmente interessa a outra parte. Não podemos perder tempo sobre pontos sem relevância. Identificado os interesses, vamos com mais assertividade para a próxima etapa.
§  Crie opções de ganhos mútuos – acreditar que para um ganhar o outro precisa perder pode ser um erro. Neste ponto a criatividade é importante para a apresentação de propostas que estejam no centro do interesse de cada um.
§  Insista em critérios objetivos – a utilização de fatos e dados é primordial. A argumentação contra um fato ou um dado é muito difícil. Quanto mais informação nós obtivermos, melhor.
§  Desenvolva o BATNA/MAANA (BEST ALTERNATIVE TO A NEGOTIATED AGREEMENT/ MELHOR ALTERNATIVA A UM ACORDO NEGOCIADO) – saber até onde eu posso chegar é importante. Devo relacionar tudo o que eu poderia fazer, caso o acordo não seja realizado, explorar as melhores opções tentando melhorá-las e finalmente escolher uma. Sempre preciso considerar o BATNA da outra parte.   
Nem sempre os resultados serão positivos, mas a consciência de que podemos melhorar a cada negociação deve permear o nosso dia-a-dia, tendo todo negociador a atitude de aprender sempre.

sábado, 9 de outubro de 2010

Básico.

A última década foi marcada por um enorme crescimento nas comunicações, principalmente através dos celulares e da internet.
A forma de como as empresas fazem negócio e se comunicam com seu público precisaram ser repensadas, pois a força da informação e a facilidade da disseminação da mesma através das redes sociais, blogs, etc, trouxeram um poder extraordinário para o consumidor.
O professor e cientista Silvio Meira fala, ver no vídeo abaixo, sobre estas mudanças e como o conhecimento será difundido e construido, numa espécie de informaticidade e num ambiente de coopetição.


TEDxSP 2009 - Silvio Meira from TEDxSP on Vimeo.


Ao mesmo tempo que vemos todo este avanço, eu percebo que algumas coisas básicas ainda são muito difíceis, como por exemplo, um simples retorno à uma solicitação. Por que é tão difícil dar um retorno?
Recentemente mandei três e-mails, via site das empresas, fazendo uma solicitação e até hoje nada. Lá se vão mais de 10 dias. Envio de currículos e entrevistas, então, é outro ponto complicado.
Será que os profissionais responsáveis por este retorno são negligentes, incompetentes, estão sem "tempo" ou fazem um pré julgamento do que "acham" que é importante ou não?

Mas se ficássemos simplesmente em retornos para o que julgamos ser sem importância por não se relacionar diretamente com o nosso negócio, até seria "tolerável". Infelizmente o que presenciamos é uma completa falta de interesse por parte de alguns vendedores com seus clientes.
Retorno para um cliente é básico para o profissional de vendas. Que mensagem estou passando quando fico de resolver algo ou responder a uma solicitação e não o faço?

Se no futuro o ambiente será de coopetição, como diz Silvio Meira, a interação com todos os públicos que estão à minha volta será fundamental e quem não se adaptar corre o risco de ser extinto.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Retorno à inocência.

Quanto mais a tecnologia avança, meios de transporte e comunicação principalmente, a impressão é de que estamos cada vez mais distantes uns dos outros.
O ritmo de vida acelerado destes últimos dias têm levado o ser humano a não ter mais tempo para as coisas essenciais da vida, o convívio familiar, os amigos, Deus...
Em entrevista a revista HSM n°82 o professor Mário Sérgio Cortella, responde ao seguinte questionamento: "Há mais angústia hoje do que antes?" Eis a sua resposta:
"Hoje a angústia é mais comum, porque há uma brutal restrição de tempo de convivência por conta do tamanho das cidades, de como são as empresas e de uma tecnologia de conexão que inverteu a regra da coexistência: antes éramos todos perto e ninguém junto; hoje somos todos juntos e ninguém perto, tanto nas empresas como na internet.
Esta é uma sociedade que está adoentada e que precisa de tratamento. Além de cuidar só da ecologia exterior, tem de tratar a ecologia interior."

Li esta entrevista ontem e ontem mesmo fazendo algumas pesquisas na internet  assisti o clip do Grupo Enigma - Return to innocence, e depois de ver a letra fiquei a pensar...

Será que não precisamos retornar à inocência?
Será que não devemos voltar a ser crianças? Por que crianças?
Criança não guarda mágoa, não faz acepção de pessoas, não se ensoberbece, se satisfaz com coisas simples.
Se brigam agora, logo em seguida já estão brincando novamente.

E nós, chamados "adultos"?
Não foi sem propósito que Jesus disse que se não nos tornássemos como crianças, não entraríamos no Reino dos Céus (Mt 18:3).

As empresas buscam sempre os melhores negócios, as melhores pessoas, os melhores produtos. Os vendedores estão sempre na busca de aumentar suas vendas, conseguir novos clientes, ganhar mais, e isso tudo é muito bom.
Com certeza se eu voltar à inocência, certamente terei mais do que clientes e colegas de trabalho e a minha história podei escrever minha história de forma diferente...mas esta já é uma outra história.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Fazendo mais do que a obrigação.

Você têm o hábito de fazer mais do que a obrigação? Quando alguém te pede para caminhar uma milha, você caminha duas?
É incrível como uma boa parte das pessoas ignoram esta verdade, especialmente muitos vendedores.Desejam vendas cada vez maiores, mas visitam cada vez menos. Desejam que o clientes efetuem a recompra, mas não cumprem com o prometido no primeiro pedido e assim por diante.
Desenvolver o hábito de fazer mais do que a nossa obrigação nos fará adquirir um VALOR maior sobre aqueles que assim não o fazem.
Como ganharemos mais se não fazemos mais? Como colheremos mais se não plantamos mais?
Estamos vivendo um tempo em que as pessoas cada vez mais ignoram leis e princípios que SEMPRE valeram e continuarão sempre valendo. Não vamos colher trigo se plantamos soja, não vamos ter um jardim florido se plantamos espinhos.
Pense nisso da próxima vez que for atender um cliente ou simplesmente tratar com um colega ou familiar.

Caminhada...

Muitas pessoas estão no caminho da salvação, mas andam como bêbados, cambaleando, de um lado ao outro da rua, inclusive até saindo da rua e indo pelo acostamento.
A vontade de Deus é que andemos nesta estrada como soldados, marchando com passos firmes e fortes, sabendo para onde estamos indo e não importando o tempo, seja marchando debaixo de um sol de 40° ou debaixo de chuva. Nosso passo deve ser o mesmo.
O caminho nem sempre é com um belo asfalto, bem sinalizado. Muitas vezes o asfalto é esburacado, a estrada é sem sinalização, as vezes de pedras ou simplesmente estrada de chão batido.
Não importam as dificuldades que vamos encontrar na caminhada, o que importa é não parar e chegar ao final.
Eliane Balzan Silveira - 13 de setembro de 2010.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Todas as fichas no vendedor?

Vender mais. Este é o desejo, a meta, a vontade de todas as empresas. Normalmente a grande maiorias das "fichas" são apostadas na equipe de vendas. O vendedor deverá ser o grande responsável por alcançar ou não este objetivo.Mas a empresa precisa diversificar estas "fichas".

Sobre os ombros da equipe de vendas está a grande responsabilidade de se vender mais. A empresa, normalmente, acredita que contratando excelentes vendedores alcançará excelentes resultados, mas será que é somente isso?

Sem dúvida alguma as empresas precisam ter em seus quadros de vendas, sempre que possível, os melhores vendedores, todavia ela não pode simplesmente repassar a responsabilidade pelo resultado para as "costas" dos vendedores.

Antes da cobrança pelo resultado, a empresa, leia-se diretor/dono, precisa entender que a venda fechada lá na ponta é fruto de um conjunto de ações que dará sustentação ao vendedor. Vamos pensar no seguinte:

  • Minha equipe de vendas é treinada ou eu contrato, entrego um manual e espero os resultados?
  • Meu gerente de vendas é um profissional que desenvolve as pessoas e está preocupado com crescimento da equipe ou ele é daqueles que não retorna as ligações/e-mails, não encara os problemas e só liga para cobrar números? 
  • Os vendedores são abastecidos com informações relevantes ou quando solicitam uma informação são taxados de chatos?
  • O financeiro trata os clientes como alguém vital para o negócio ou como um mal necessário?
  • A visão da empresa é compartilhada e vivida com todos ou é para estar em um quadro na parede?
  • O marketing é holístico, isto é, contempla todas as áreas da empresa ou ainda é tratado como propaganda?
  • mix de produtos é o que  mercado quer/necessita ou é o que eu quero produzir/vender?  

Harmonizar todas as áreas da empresa não é uma tarefa fácil, mas esta deve ser o principal objetivo da liderança da empresa, caso contrário, todas as fichas ainda continuarão sendo colocadas sobre os vendedores.
Precisamos compreender que para alcançarmos resultados excelentes nas vendas, toda a empresa precisa estar direcionada para VENDER. Alinhando o dever de casa bem feito à uma equipe de vendas qualificada, sem dúvida alguma,  o resultado será o SUCESSO.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A importância da comunicação

Para a Teoria das Relações Humanas, a comunicação é importante no relacionamento entre as pessoas e na explicação aos participantes das razões das orientações tomadas. Os subordinados devem receber continuamente dos superiores um fluxo de comunicações capaz de suprir-lhes as necessidades. Mas também os superiores devem receber dos subordinados um fluxo de comunicações capaz de lhes fornecer uma ideia adequada do que está acontecendo. Dentro desse aspecto, surge a necessidade do administrador acompanhar o trabalho dos subordinados para avaliar seu desempenho e habilidades. Essa necessidade de avaliação se fundamenta em três pontos:
1. A pessoa trabalha melhor quando conhece os padrões do seu trabalho.
2. A organização opera mais eficientemente quando a pessoa e seu chefe têm um entendimento comum  das responsabilidades e padrões de desempenho que a empresa espera obter deles.
3. Cada pessoa pode ser auxiliada a dar a máxima contribuição à organização e a utilizar ao máximo as suas habilidades e capacidades.


CHIAVENATO Idalberto - Introdução à Teoria Geral da Administração - 7ª edição - p. 129 

domingo, 25 de julho de 2010

Cultive seu sonho.

Pois é...se tem uma coisa que eu faço e gosto de fazer é cultivar um sonho. Para muitos sonhar representa, talvez, sofrer com algo que nunca vai acontecer. Outro preferem ser "realistas", eu, porém, continuo com meus sonhos. E aí este vídeo da Honda me faz ainda mais um sonhador.



E você, é um sonhador ou um realista?

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Missão, descubra a sua.

Então...nestes últimos anos a busca pela realização profissional tem sido a meta master de grande parte das pessoas. São homens e mulheres que abrem mão de muitas coisas em suas vidas, em busca de uma carreira que lhes traga status, dinheiro, posição, etc.
Hoje, entretanto, estamos observando que uma grande parcela destas pessoas acabaram se frustrando, mesmo tendo alcançado o seu objetivo, mas porque?
Eu acredito que quando descobrimos nossa missão, e essa missão necessariamente tem a ver com o relacionamento com aquelas pessoas que nos são queridas - esposa(o), filhos, amigos - e também com o senso de ser útil para a sociedade em que estamos vivendo, a nossa vida começa a ter um sentido de valor.
Veja esta entrevista concedida para a HSM pelo escritor e palestrante Anderson Cavalcante sobre o que muitos executivos estão pensando em fazer.



O valor não está no que sabemos, conhecemos ou temos, mas sim no que somos. Que pessoa você está se tornando? Descubra sua missão, ainda há tempo.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Conhecendo e sendo conhecido

Em se tratando de gestão, um aspecto importante é o conhecimento que se adquire a respeito das pessoas. Este conhecimento faz-se necessário tendo em vista a grande diferença que há entre os integrantes de uma equipe, o modo de pensar, de como se reage frente aos problemas e outra situações.
Quando conhecemos algumas particularidades fica mais fácil compreender o porque de determinadas atitudes ou comportamentos. O vídeo a seguir mostra de forma bem-humorada a diferença do funcionamento do cérebro do homem em relação ao cérebro da mulher.


As diferenças existem e cabe aos que estão à frente das equipes entenderem e extraírem o melhor de cada um.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Vida conjugal

Vida conjugal: a arte de conviver com as diferenças.

Vivemos num tempo em que a vida conjugal está sendo um verdadeiro desafio. O individualismo que tem imperado em nossa sociedade, faz com que o viver a dois se torne um campo de batalhas.
Quando Deus fez o homem, identificou que não seria bom o homem viver só (Gn 2:18) e lhe fez a mulher. Um formado do pó da terra e o outro da costela, materiais diferentes para um mesmo fim.
O propósito inicial do Criador era que a mulher fosse não só a companheira do homem, mas que se tornasse carne da sua carne quando o homem deixasse o seu pai e a sua mãe e se unisse a ela (Gn 2:24).
Mas a questão é como unir “materiais” tão diferentes? Esta tem sido a grande dificuldade de nossos dias, pois assim como o barro não se une com o ferro, marido e esposa, apesar de viverem debaixo do mesmo teto, não conseguem se entender.
A resposta para esta pergunta está no livro de Efésios 5:28 que diz: “Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama a si mesmo.”
O amor é o responsável pela união de materiais tão diferentes, “o amor é sofredor; é benigno; o amor não é invejoso; não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (I Co 13:4-7).
O amor é comportamento e não apenas palavras, quando compreendermos isso e nos lembrarmos de nossas juras de amor, agiremos com muito mais carinho, muito mais respeito, muito mais cuidado com aquele (a) que está ao nosso lado.      

         

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Familia, edificação de Deus. [7]

FILHOS – A HERANÇA DA CONSTRUÇÃO



A Bíblia afirma que os filhos são herança do Senhor (Sl 127:3), herança esta que faz multiplicar o conhecimento de Deus.
A missão dos filhos é levar o bom nome e amor de Deus as demais famílias da terra, desde que tenham sido ensinados pelos pais (...e as farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos. Dt 4:9b).
Mas ser filho além de colher as bênçãos também é plantar através de escolhas, atitudes e obediência.

a. Caráter a Ser Moldado – Como já foi dito, é dos pais a responsabilidade de moldar o caráter dos filhos, mas em contra-partida compete aos filhos a obediência e o respeito aos pais.
Honrar pai e mãe é um dos mandamentos com promessa (Dt 5:16), mas de que forma honrar?
·                          Não sendo insensato – o insensato não tem senso, não faz uso da razão (O filho insensato é tristeza para seu pai e amargura para o quem o deu à luz. PV 17:25).
·                          Não desprezando – tratar com descaso ou desdém. O filho que não é agradecido já está tratando com desprezo.
·                          Não desafie seus pais – esta é outra forma de honrar os pais, pois o filho que aflige seu pai ou afugenta sua mãe, filho é que envergonha e desonra (PV 19:26).

b. Fiel, eu? – A fidelidade a Deus e aos pais é um dos principais fatores de benção para os filhos.
Jesus não o obriga a ser fiel, Ele simplesmente diz: “Se alguém quer vir após mim”, mas a decisão é sua.
Temos em Daniel um grande exemplo de fidelidade, mesmo estando longe de seu país e também de seus pais ele assentou em seu coração não se contaminar (Dn 1:8).
Filho, o Senhor busca os fiéis da terra, para que estejam com Ele (Sl 101:6), seja um destes e Deus te abençoará. 



MARANATA


Maranata, esta era a saudação dos discípulos, eles aguardavam para a qualquer momento a volta do seu Senhor (I Co 16:22), e este deve ser o desejo que habita nos corações de maridos e esposas, pais e filhos.

Amados, batalhem por suas famílias e digam com Josué – EU E MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Atendimento - uma questão de querer servir.

     Nestes últimos tempos a questão envolvendo o atendimento tem recebido muita atenção. O estudo contemporâneo diz que os produtos ficarão cada vez mais comuns e que o serviço é que será o diferencial.
     Quando falo em serviço, o primeiro pensamento que me vem a mente é de alguém servindo outra pessoa. Aqui é que reside o problema. A imensa maioria das pessoas não querem ou não gostam de servir. Talvez acreditem que isso às fará inferiores ou que não terão retorno algum por este gesto.
     As empresas investem em treinamentos mas pouca coisa muda, pois não é entendido a simplicidade no atendimento, como escreve meu amigo Alex de Miranda.
     Na semana passada estava viajando e resolvi parar em um posto de combustíveis para poder calibrar os pneus, limpar o para-brisa e abastecer, a prioridade estava nesta ordem. Depois de abastecer, manobrei o carro para calibrar os pneus e o frentista veio para realizar o serviço. Para meu azar, meu porta-malas estava lotado e eu precisaria do alicate para soltar a tampinha do ventil. Perguntei ao frentista se ele tinha a ferramenta e a resposta foi NÃO. Tentei novamente, talvez ele não tivesse entendido e a resposta foi NÃO. O SENHOR PODE PEDIR NAQUELA LOJA. Agradeci, liguei o veículo e saí. Para minha surpresa, logo que acessei a estrada reparei que o para-brisa continuava sujo.
     Acredito que a culpa por um atendimento ruim em 99% dos casos é da empresa, seja por que não treinou o funcionário ou por que ainda não o demitiu.
     Quando estamos dispostos a servir, iremos nos esforçar para que aquela pessoa se sinta feliz em poder contar conosco, mesmo que não consigamos atendê-la por completo (não tendo o alicate) poderemos, no mínimo, demonstrar nossa "tristeza" em não conseguir ou tentaremos buscar outra alternativa, ainda que sem sucesso.
     Você quer ter sucesso no atendimento?! Então compreenda o valor do servir. 

terça-feira, 22 de junho de 2010

Familia, edificação de Deus. [6]

4. PAI E MÃE – A EDIFICAÇÃO DO PROJETO



Um dos objetivos da união do homem e da mulher através do casamento é o da procriação (E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra... Gn 1:28b).
 A partir do momento que homem e mulher tornam-se pais, recebem uma das maiores bênçãos que Deus poderia lhes conceder, mas esta bênção traz consigo uma responsabilidade ainda maior para a vida do casal.
Com a chegada dos filhos inicia-se uma nova fase, onde os pais terão papel fundamental na formação, pessoal, emocional e espiritual.

a. Pais Como Exemplo – Alguém já disse uma vez que nossas ações falam mais alto que nossas palavras. O ditado que diz “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço” não possui absolutamente base nenhuma para a educação dos filhos.
No que tange a exemplos, temos na Palavra de Deus uma série de ensinamentos sobre este tema. Para começar, o próprio Senhor Jesus nos ensinou sobre isto (Porque Eu vos dei o exemplo, para que, como Eu vos fiz, façais vós também. Jo 13:15).
O primeiro modelo no qual os filhos se espelham são os pais e por este motivo devemos ter especial atenção nas nossas ações. Caso os pais não consigam influenciar seus filhos através do exemplo, é bem provável que eles buscarão referências em outros locais que não o lar.
O exemplo que o jovem Timóteo teve falou forte em sua vida (trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua vó Lóide e em tua mãe Eunice, estou certo de que também habita em ti. 2 Tm 1:5) e fez com que o apóstolo Paulo se alegrasse com a sua fé (2 Tm 1:4b). 


b. Carga Genética – Não podemos nos esquecer que “a fruta não cai longe do pé” e nossos filhos serão muitíssimos parecidos conosco. Alguns pais acabam esquecendo este detalhe e tentam fazer dos filhos aquilo que eles não foram.
É lógico que a carga genética, assim como as escolhas irão influenciar a vida dos filhos, todavia a formação do caráter é de responsabilidade dos pais. São os pais que devem passar o conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo para que os filhos não se tornem ociosos e estéreis (2 Pe 1:8).
A formação de um filho começa bem cedo, já no ventre materno e os sentimentos e emoções vividas pela mãe irão marcar muito a vida desta criança.

c. Os Cônjuges e Suas Responsabilidades – Como já escrevi na introdução deste trabalho, a responsabilidade dos pais vai muito além das necessidades básicas, eles tem um mandamento a ser cumprido que é de ensinar os filhos no amor de Deus e também refletirem este amor (E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-se, e levantando-te. Também atarás por sinal na tua mão, e te serão por testeiras entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas. Dt 6:6-9).
Os filhos precisam ver na vida dos pais o amor de Deus, e ver sem distorções. Tal qual espelho que reflete uma imagem, assim nós refletimos a Cristo, pois já nos vestimos do novo homem (Cl 3:10).

domingo, 20 de junho de 2010

Familia, edificação de Deus. [5]

3. HOMEM E MULHER – O INICIO DO PROJETO (III)

d. O Amor Que Supera Crises – Devemos entender que as crises serão inevitáveis mas também não serão para sempre.
Temos no patriarca Jó um grande exemplo de como superar crises. Depois de perder quase tudo o que tinha, seus bens, seus filhos e sua saúde, ainda recebeu a repreensão de sua esposa (Então, sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre. Jó 2:9) mas permaneceu firme em seu amor e fidelidade a Deus (Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus e não receberíamos o mal? Jó 2:10).
Nos dias atuais uma das crises que tem dividido os lares chama-se “individualismo”, isto para não falar da falta de dinheiro, infidelidade, etc. O lar tornou-se apenas uma “fonte abastecedora”, com seus membros reunindo-se apenas para satisfazer suas necessidades - alimentação, higiene, descanso, etc, - sem nenhuma preocupação com o bem-estar dos demais.

Esta crise pode ser facilmente superada se em nosso coração habitar o Espírito Santo, porque então seguiremos o conselho do apóstolo Paulo (...mas servi-vos uns aos outros pelo amor. Gl 5:13b)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Palestra Projeto Projovem - Faculdade Dom Alberto

E hoje aconteceu a primeira palestra do projeto Projovem realizada por mim na Escola Oliveira, com a coordenação dos cursos a cargo da Faculdade Dom Alberto.
O tema proposto, "Como ser mais eficaz na empresa", foi desenvolvido com uma abordagem para os participantes refletirem sobre o passado, presente e futuro dos profissionais e do mercado. Também sobre a necessidade de adquirirem conhecimento, desenvolverem habilidade e terem atitudes para destacarem-se em suas áreas de atuação.
Para o encerramento, foi passado o vídeo abaixo como um estímulo à busca constante do aprendizado.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Familia, edificação de Deus. [4]

3. HOMEM E MULHER – O INICIO DO PROJETO (II)

c. Quem Ama Se Comunica – A comunicação em um relacionamento implica uma via de duas mãos e vai muito além da fala. Conversar significa algo mais que uma mera troca de palavras ou informações.
Mediante a fala podemos expressar nossos sentimentos, transmitir emoções, esclarecer nossos pensamentos e também reforçar nossas idéias. Através da conversação estabeleceremos relacionamentos com outros e a qualidade deste relacionamento dependerá em grande medida da habilidade de nos expressarmos verbalmente.
Outro aspecto importante da comunicação diz respeito ao entendimento.
 Tendemos, muitas vezes, a fazer interpretações que nem sempre refletem a realidade. Davi no salmo 56 e versículo 5a diz que “todos os dias torcem as minhas palavras” e isto é motivo de muitas brigas.

Nancy Van Pelt em seu livro Felizes no Amor – O Segredo Da Vida a Dois destaca 7 regras para uma comunicação eficaz, a saber:

1.     Escolha o momento adequado para conversar com seu cônjuge – Pode ser que seu assunto seja apropriado, porém, o momento pode ser inoportuno. Se você tiver algo pessoal que necessite de discernimento, sentimento ou emoção para falar, não descarregue justo no momento em que ele entra pela porta, depois de um dia cheio no escritório, de quarenta e cinco minutos no tráfego pesado, ou num ônibus super lotado. Se quiser conversar com sua esposa acerca da necessidade de cortar um pouco as despesas com o supermercado, não faça isso justamente quando ela estiver servindo uma refeição, cuja preparação lhe tomou muito tempo e esforço.
2.     Desenvolva um tom de voz agradável – Nem sempre é o que você diz que é levado em conta, ma como o diz. É reconfortante estar perto de alguém que tem voz calma e suave. Se você quer que seu cônjuge aprecie seu tom de voz, certifique-se de que ele seja agradável.

3.     Seja claro(a) e especifico – Muitos mal-entendidos surgem de uma conversa confusa. Tente pensar enquanto fala e exponha claramente o que quer dizer.


4.     Seja positivo(a) – Em muitos lares, 80% de toda a comunicação é negativa. Essas famílias acostumam-se tanto a ouvir críticas, reprovações, mau juízo e outros elementos negativos, que tal comportamento acaba tornando-se normal.

5.     Seja cortês e respeite a opinião de seu cônjuge – Isto pode ser feito mesmo que você discorde. Preocupe-se tanto pelo conforto dele(a) quanto se preocupa com o seu.


6.     Leve em conta as necessidades e sentimentos de seu cônjuge – Desenvolva paciência e sensibilidade ao responder ao que o seu cônjuge diz. Sintonize-se nas necessidades e sentimentos de temor, zanga, desespero e ansiedade da pessoa amada. Da mesma maneira, se ele estiver feliz acerca de um novo empreendimento, participe de sua felicidade.

7.     Desenvolva a arte da conversação – Um estudo realizado na Universidade Cornell, Nova Iorque, demonstrou que quanto mais tempo um casal passa conversando um com o outro, tanto mais alto será seu nível de satisfação matrimonial.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Familia, edificação de Deus. [3]

HOMEM E MULHER – O INICIO DO PROJETO



O início do projeto de Deus, isto é, a família, tem como ponto de partida a união entre um homem e uma mulher (Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á a sua mulher, e serão ambos uma só carne Gn 2:24).
 Ainda hoje vemos muitos casais que se apaixonam, se casam e acreditam que o trabalho está completo, crêem que a partir daí tudo irá funcionar automaticamente. Esta crença está longe de ser verdade, pois para um casamento feliz será necessário a busca, tanto do homem quanto da mulher, de soluções para pequenos e grandes problemas que surgirão no dia-a-dia.

A influência de Cristo na vida do casal é a chave mais importante para uma vida conjugal e o principal ingrediente é o amor derramado pelo Espírito Santo (...o amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5:5). Sobre este amor veremos algumas considerações a seguir:

a. O Amor Unindo Materiais Diferentes - Vivemos num tempo em que a vida conjugal está sendo um verdadeiro desafio. O individualismo que tem imperado em nossa sociedade, faz com que o viver a dois se torne um campo de batalhas.
Quando Deus fez o homem, identificou que não seria bom o homem viver só (Gn 2:18) e lhe fez a mulher. Um formado do pó da terra e o outro da costela, materiais diferentes para um mesmo fim. 
O propósito inicial do Criador era que a mulher fosse não só a companheira do homem, mas que se tornasse carne da sua carne quando o homem deixasse o seu pai e a sua mãe e se unisse a ela (Gn 2:24).
Mas a questão é como unir “materiais” tão diferentes? Esta tem sido a grande dificuldade de nossos dias, pois assim como o barro não se une com o ferro, marido e esposa, apesar de viverem debaixo do mesmo teto, não conseguem se entender.
A resposta para esta pergunta está no livro de Efésios 5:28 que diz: “Assim devem os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama a si mesmo.”
O amor é o responsável pela união de materiais tão diferentes, “o amor é sofredor; é benigno; o amor não é invejoso; não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (I Co 13:4-7).
O amor é comportamento e não apenas palavras, quando compreendermos isso e nos lembrarmos de nossas juras de amor, agiremos com muito mais carinho, muito mais respeito, muito mais cuidado com aquele(a) que está ao nosso lado.

b. O Comprometimento De Quem Ama – Comprometimento é muito mais do que envolvimento, é uma completa dedicação de ambos para a felicidade um do outro.
O genuíno amor pelo esposo(a) baseia-se na premissa de um genuíno amor por si mesmo. É difícil para o cristão compreender este conceito, pelo fato da maioria das doutrinas bíblicas ensinarem sobre “fazer aos outros”.
Este amar a si próprio não se trata de um amor orgulhoso, egoísta ou vaidoso, mas sim de um sentimento de valor-próprio que nos habilita a poder amar e se comprometer com nosso semelhante.
Jesus perguntou ao jovem rico se ele observava os mandamentos e um deles era amar aos outros como a si mesmo (MT 19:19). Não podemos dar ou fazer aquilo que não temos ou sabemos, contudo quando “Jesus me amou e se entregou a si mesmo por mim” (Gl 2:20b) fez com que o amor do Pai através do Espírito estivesse em nós e este amor deve nos proteger de sentimentos de inferioridade e complexos para que estes sentimentos não venham a interferir em nosso comprometimento.    

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Familia, edificação de Deus. [2]

A FAMÍLIA COMO PROJETO DE DEUS



A família concebida por Deus é muito mais que um grupo de pessoas vivendo sob o mesmo teto. A união do homem com a mulher é o inicio de uma benção que, para o Criador, simboliza a união de Cristo com a igreja (Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo! Saí-lhe ao encontro! MT 25:6).
Deus tem sustentado esta instituição ao longo do tempo, pois sabe muito bem a real importância dela no seu plano e também por conhecer a nossa estrutura (Pois Ele conhece a nossa estrutura; lembra-se de que somos pó. Sl 103:14).
 A origem da raça humana foi através de uma família: Adão e Eva. Ele fundou a nação escolhida utilizando uma família: Abraão e Sara. Trouxe o Salvador Jesus ao mundo através de uma família: José e Maria.
Eu creio, sinceramente, que a benção para uma família feliz começa com o temor do Senhor (Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa... At 10:2a). Foi este temor que fez com que Cornélio buscasse a face de Deus através da oração e não somente ele, mas toda a sua família.
Quando tememos a Deus, e aqui o termo não significa ter medo, queremos agradá-lo, nos importamos com o que Ele pensa de nosso modo de vida, se estamos agindo conforme a Sua vontade. Infelizmente em nossos dias este temor está sendo retirado do seio familiar.
O apóstolo Paulo na sua segunda epístola a Timóteo escreve que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos, porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos (I Tm 3:1,2) e nós estamos vivendo este tempo.
Com o temor de Deus ausente do lar o que sobra é um completo desajuste, cada um fazendo o que acredita ser correto (Naqueles dias não havia rei em Israel, porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos. Jz 21:25). Mas há uma esperança meu amado(a) irmão(ã), pois o idealizador do projeto está interessado em abençoar a tua família, desde que Ele tenha a primazia em tua casa (...para que faça repousar a benção em tua casa. Ez 44:30b).      

terça-feira, 1 de junho de 2010

Familia, edificação de Deus. [1]

Durante este mês estarei publicando algo que escrevi sobre a familia. Espero que esta leitura possa ajudar, de alguma forma, a melhorar nossas vidas.


INTRODUÇÃO.






Família, a primeira instituição divina, criada para servir de benção para o ser humano, pois na visão de Deus não era bom que o homem estivesse solitário (E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele. Gn 2:18), vive estes últimos dias momentos de extrema turbulência em sua estrutura.
 O projeto perfeito de Deus acabou sendo alvo de satanás que, através da mentira (Então a serpente disse a mulher: Certamente não morrereis. Gn 3:4), conseguiu afastar o homem da vontade divina. Desde então a família está sendo alvejada, mas o Todo-Poderoso tem um cuidado especial com ela, quando destruiu o mundo pelo dilúvio, salvou a família de Noé (Mas contigo estabelecerei o meu pacto; e entrarás na arca tu e teus filhos, e a tua mulher, e as mulheres de teus filhos contigo. Gn 6:18), e também ao destruir Sodoma e Gomorra salvou a família de Ló, exceto sua mulher que preferiu olhar para trás (E, ao amanhecer, os anjos apertaram com Ló, dizendo: Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças na injustiça desta cidade. Gn 19:15).

A responsabilidade do homem, da mulher e dos filhos em relação à família vai muito além de prover alimentação, educação, segurança e bem-estar. Cada lar cristão deve ser aqui e agora uma igreja do Senhor em miniatura, onde Deus seja conhecido, refletido, obedecido e amado, a piedade seja cultivada e o cristianismo bíblico, praticado.
Isto acontecerá quando fizermos como Josué, que decidiu servir a Deus juntamente com sua família, construirmos nosso “edifício familiar” sobre o fundamento que é Cristo (Porque ninguém pode por outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. I Co 3:11) e utilizarmos materiais resistentes ao fogo das provações (...e o fogo provará qual seja a obra de cada um. I Co 3:13b)